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22 de março de 2024

Depois do Funeral - Agatha Christie

 


Cora Albernethie é considerada, pela sua própria família, como uma mulher tola e desequilibrada. Cora tem por hábito dar palpites impertinentes o que lhe traz, por vezes, problemas e dissabores mas, estranhamente, costuma estar certa. Quando, após o funeral do seu irmão, o rico industrial Richard Albernethie, insinua que ele foi assassinado a família não fica nada satisfeita com o seu comentário pois nada aponta para que isso possa ter acontecido. No entanto, logo no dia a seguir é ela que é barbaramente assassinada na sua própria casa. Nada indicava que a intuição de Cora tivesse alguma razão de ser, mas o detective Hercule Poirot sabe que, muitas vezes, os factos mais evidentes servem apenas para, por traz deles se esconder a verdade.


RESENHA:
22/03/2024

Como eu AMO essa autora!
Só ela consegue me fazer de trouxa na leitura e na releitura rsrs
Li esse livro em 2014 e não me lembrava de nada, só de que tinha adorado.
Fiz a leitura em dois dias e terminei surpreendida pela segunda vez. Não adivinhei o culpado, tinha outra pessoa em mente.
Só a Agatha Christie me desperta a vontade de reler livros, ainda mais quando a gente não se lembra da trama. E depois ainda assistir ao filme, nem que seja pra falar " ahh no livro não é assim" kkkk... tem coisa melhor?


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24 de dezembro de 2023

A Aventura do Pudim de Natal - Agatha Christie

 

Aventura do pudim de natal Agatha Christie Poirot Miss Marple Contos

Um corpo apunhalado dentro de um baú. Uma briga familiar que termina em assassinato. Um homem que acredita estar prevendo sua morte em sonhos. Estes são apenas alguns dos mistérios que Agatha Christie apresenta nesta deliciosa seleção de contos, que reúne cinco casos do detetive Hercule Poirot e um de Miss Marple. Na história que dá título ao livro, "A aventura do pudim de Natal", um príncipe herdeiro pede a Poirot que o ajude a encontrar um rubi que lhe foi roubado. Para investigar o caso, o detetive precisa participar – a contragosto – de uma tradicional celebração natalina inglesa em uma mansão do interior. Mas um bilhete anônimo acaba mudando tudo...


Publicado originalmente em 1960, este livro contém seis histórias escolhidas pela própria autora, que faz aqui uma homenagem às festas de Natal de sua infância.

RESENHA:
24/12/2023

O livro reúne seis contos deliciosos protagonizados por Poirot e o último por Miss Marple.

O primeiro conto que dá título ao livro, vai contar a estória de um príncipe herdeiro que pede ajuda à Poirot para recuperar um valioso rubi que foi roubado por uma jovem. À princípio Poirot reluta pois detesta passar o inverno no interior da Inglaterra, mas ele acaba aceitando após muita insistência.
Poirot vai então à Kings Lacey, uma mansão do século XIV para passar as festas de natal e durante uma brincadeira armada por alguns convidados, ele acaba recuperando o rubi.
Um conto gostoso e divertido!
Assim que terminei de ler, fui assistir.

O segundo é "O Mistério da arca espanhola"
Quando o corpo do Sr. Clayton é encontrado dentro de uma arca, o dono da casa é rapidamente preso, ainda mais quando surgem insinuações que a sra. Clayton possa estar tendo um caso com o suspeito, o major Rich.
Poirot é contratado pela esposa do morto para que prove a inocência do major.

O terceiro é "Poirot sempre espera
 Sir Reuben Astwell foi assassinado em sua casa e seu sobrinho foi ouvido numa discussão com o tio poucos minutos antes. Mas a esposa do morto não acredita que o sobrinho possa ter matado o tio, ela acredita que o jovem secretário é o assassino. Por isso ela manda chamar Poirot para provar a inocência de um e a culpa do outro.

O quarto é  "Vinte e quatro melros"
Um homem de vida totalmente regrada muda seus hábitos. Pouco tempo depois, ele é encontrado morto. Poirot fica cismado com essa mudança e resolve desvendar o caso por conta própria.

O quinto é "O Sonho"
Poirot é chamado por um empresário em sua casa para que o ajude com um sonho constante que ele tem sobre ser assassinado. O detetive logo de cara estranha as situações desse encontro e não consegue fazer muitas perguntas. Pouco tempo depois o homem é mesmo assassinado como no sonho e Poirot vai investigar as circunstâncias de sua morte.

O Sexto é  "A Extravagância de Greenshaw"
O título do conto é referência a mansão do Sr. Greenshaw, um projeto arquitetônico ousado que atrai atenção de todos.
Quando o sobrinho de Miss Marple, Raymond West está levando um amigo em um passeio, eles entram nos terrenos da mansão atraídos pela curiosidade.
No jardim eles conhecem a neta e atual proprietária do lugar e acabam sendo testemunhas do testamento da mulher.
Pouco tempo depois ocorre um assassinato e Miss Marple é que desvenda o crime.

Uma releitura quase obrigatória nessa época. Feliz Natal com Agatha Christie!

Nota: 4 ★


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25 de outubro de 2023

Caixão Fechado - Sophie Hannah

 


Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo.

Lady Athelinda Playford promove uma grande festa na sua mansão Clonakilty, no condado de Cork. Mas esse não é um encontro qualquer. Assim que os convidados chegam à festa, Lady Playford convoca seu advogado para fazer um alteração urgente no seu testamento — mudança que ela pretende anunciar durante o jantar. Ela decide deixar seus dois filhos sem nenhum centavo sequer e ainda passar toda a sua fortuna para alguém com poucos dias de vida... 
Entre os convidados de Lady Playford estão dois homens que ela nunca havia encontrado pessoalmente: o famoso detetive belga Hercule Poirot e o inspetor Edward Catchpool, da Scotland Yard de Londres. Nenhum dos dois tem a mínima ideia da razão do convite, até que Poirot passa a suspeitar que Lady Playford acredita que um assassinato está para acontecer. Mas por que ela está tão determinada a provocar seus convidados? Ainda mais na presença de um possível assassino? 
Apesar de todos os esforços de Poirot, o pior acontece. Somente o detetive será capaz de desvendar a verdadeira razão por trás da mudança repentina nos desejos de Lady Playford e identificar o criminoso com suas células cinzentas?

RESENHA:
25/10/2023

Lady Athelinda Playford, uma famosa escritora de livros policiais, promove um grande encontro em sua residência. Entre os convidados estão seus dois filhos e seus cônjuges, seu advogado, seu secretário e sua enfermeira pessoal,o inspetor Catchpool e o detetive Poirot. Os dois últimos não conseguem entender porquê foram convidados.
Nessa reunião lady Athelinda vai anunciar a mudança de seu testamento, onde ela exclui os dois filhos e deixa tudo para seu secretário Scotcher, que tem apenas alguns meses de vida.
Como esperado todos ficam muito chocados e Poirot logo entende o porquê do convite. Lady Athelinda teme ser assassinada e por garantia se cercou dos dois melhores investigadores que ela conhece.
No entanto nem mesmo a presença de Poirot e Catchpool conseguem evitar um assassinato na mesma noite.
Agora Poirot e seu amigo vão interrogar todas as pessoas que estavam na casa e tentar criar uma linha do tempo para entender como e porquê o crime foi cometido. Vai ser uma tarefa difícil, já que todos têm motivos.
Mas com a astúcia de Poirot e a desenvoltura de Catchpool, o assassino não tem a menor chance.

Eu adorei a estória. Ainda que Os Crimes do Monograma seja meu favorito, esse não fica muito atrás.
A trama que envolve o assassinado e a motivação do assassino prendeu minha atenção. Ainda que mais uma vez a autora tenha se excedido nas explicações finais, eu gostei de como Poirot resolve o crime.
Acho que menos explicações seria muito melhor, muitas vezes o excesso pode confundir ou tirar a paciência do leitor.
Muita gente critica os livros da Sophie Hannah sem nunca ao menos ter lido. Em nenhum momento ela tenta copiar a Agatha Christie. Ela tem seu próprio estilo e suas tramas são no mesmos moldes de Agatha, como muitos outros autores fazem. Confesso que gosto muito mais da escrita dela quando se passa com Poirot do que nas estórias contemporâneas. 
Quando leio Sophie Hannah, imagino como se um outro narrador presenciasse o trabalho de Poirot e tivesse sua própria maneira de contar a estória.
Se não tiver preconceitos, leia que você vai gostar!

Nota: 4 ★


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11 de maio de 2023

Cai o Pano - Agatha Christie [O Último Caso de Poirot]

 



A convite de Poirot, o capitão Hastings retorna ao local da primeira investigação de ambos: a mansão Styles.
O tempo passou: o detetive belga envelheceu e está em uma cadeira de rodas, já a antiga mansão foi reduzida a uma mera hospedaria.
A visita, porém, se revela mais que um reencontro entre velhos amigos.
O instinto de Poirot, ainda afiado, lhe diz que entre os hóspedes há um assassino. E ele precisa que Hastings o ajude a identificá-lo antes que haja mais uma vítima e antes que seu tempo acabe.

Escrito na década de 40, mas mantido em um cofre até sua publicação em 1975 (um ano antes da morte de Christie), Cai o pano é a última investigação de Hercule Poirot. Neste romance, considerado um de seus melhores, a Rainha do Crime concebe uma arrebatadora despedida ao seu maior e mais querido personagem.



RESENHA:
11/05/2023

Adieu, mon cher Poirot!

De volta à Styles! 
Já li tudo de Agatha (menos Passageiro para Frankfurt) e enrolei ao máximo para ler esse livro sabendo que se tratava de uma despedida.
Na verdade, uma releitura. Foi um dos primeiros livros que li de Agatha - na adolescência -, ainda sem saber do que se trataria. Também não teve o mesmo impacto pois mal conhecia Poirot.
Nem preciso dizer que não lembrava de nada da trama. Apenas um detalhe relacionado à Poirot estava lá no fundinho da lembrança, bem enterrado.
Agora, já mais familiarizada com esse detetive tão incrível, posso dizer que terminei com uma sensação de tristeza. Poirot se tornou muito real para mim ao longo desses anos.
Mas não por esse motivo que o livro entrou para meus favoritos. Apesar da trama um pouco comum, o final foi espetacular!
A explicação dos crimes foi perfeita! A voz que foi dada a Poirot e a narrativa emocionante de Hastings tornaram a leitura digna para se guardar na memória.
Poirot é de longe o melhor detetive que já tive o prazer de ler. Ao lado de Miss Marple - minha detetive favorita - ambos me proporcionaram os melhores momentos de leitura que um leitor poderia ter.
Agora o jeito é recomeçar tudo de novo porquê Agatha é e sempre será única!

Nota: 5 ★ ♥

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20 de abril de 2023

O Mistério dos sete relógios - Agatha Christie

 



Gerry Wade tem um grave problema: acorda sempre atrasado para o café da manhã, aborrecendo seus anfitriões durante sua estadia na mansão de Chimneys.
Os outros hóspedes da casa decidem pregar uma peça no dorminhoco e colocam oito relógios no quarto dele, marcados para despertar às 6h30.
 A manhã chega e, para surpresa de todos, a brincadeira acaba tendo um resultado trágico.
Agora cabe à jovem Bundle e seus amigos investigar o que deu errado.

Em O mistério dos sete relógios, Agatha Christie convida o leitor a acompanhar as aventuras destes jovens e improváveis detetives, enquanto eles desenredam uma trama de conspiração muito mais complexa do que poderiam imaginar.



RESENHA:
20/04/2023

O mistério dos sete relógios se passa quatro anos após O Segredo de Chimneys onde também ocorreu um crime.
Quando peguei esse livro para ler - me admirei de ainda não ter lido - não sabia que teria uma parte no mesmo cenário e nem sabia que seria algo do tipo espionagem/sociedade secreta. Confesso que por esse motivo ainda não li O Segredo de Chimneys e nem Passageiro para Frankfurt , pois ambos são de espionagem e não sou fã, mas estou deixando mesmo para quando tiver lido todos livros dela.

Aqui nessa trama, alguns jovens amigos hospedados em Chimneys resolvem fazer uma brincadeira com um deles, Gerry Wade tem fama de dorminhoco e nunca consegue acordar cedo.
Os amigos então colocam 8 despertadores em seu quarto para tocar ao mesmo tempo pela manhã e assim assustar o jovem. Porém, pela manhã após o estardalhaço dos relógios Gerry não acorda e assim que entram em seu quarto notam que ele está morto.
A causa da morte é dada como acidental mas seu melhor amigo não aceita e junto com outras pessoas vão investigar pessoalmente e como são amadores, vão contar com a ajuda do Superintendente Batle.

Eu queria tanto ter amado esse livro, mas não consegui.
São tantos personagens, tanta enrolação e algumas situações exageradas.
Só o fato de se tratar de sociedade secreta e roubo de informações que já não é um assunto que me agrada, e aí sem Poirot e Miss Marple que dão o toque especial, foi uma leitura que só foi rápida por quê o livro é curtinho.
O final foi ótimo, impecável na explicação como sempre e o pai da Bundle, o Lord Caterham é impagável! Trouxe humor para a estória e dei risadas com ele. O melhor personagem do livro :)
Recomendo sim! Sempre recomendo Agatha <3

Nota: 3,5 ★

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31 de dezembro de 2022

O misterioso caso de Styles - Agatha Christie

 

Quando Mr. Hastings encontra seu velho conhecido John Cavendish casualmente e aceita seu convite para passar uma temporada na enorme e isolada casa de campo de Styles, não imagina a misteriosa trama que o espera. Mrs. Emily Inglethorp, madrasta de John e Laurence Cavendish, herdou a propriedade de seu marido e tem todo o controle sobre patrimônio da família.
Seu segundo marido é Alfred Inglethorp, vinte anos mais novo, cujo passado é nebuloso, o que causa enorme apreensão nos filhos de mrs. Emily e nos demais moradores de Styles.
A tensão na propriedade chega ao limite quando mrs. Emily é encontrada trancada em seu quarto nos últimos estertores e morre com o nome de seu marido nos lábios. 
Morte natural ou envenenamento? Quem além de seu marido teria interesse em sua morte? Como ela pode ter sido envenenada? Para responder a todas essas perguntas, mr. Hastings, velho amigo de Hercule Poirot, pede autorização à família para chamar o excêntrico detetive belga.
O astuto e simpático detetive analisa as evidências, entrevista testemunhas e o leitor vai seguindo seus passos a partir da envolvente narração de mr. Hastings. E a ele fica o desafio: diante de provas desconexas, testemunhos duvidosos e inúmeras reviravoltas, como o sagaz Poirot irá desvendar esta imbricada trama onde ninguém é exatamente o que parece?  

Neste que é o primeiro romance escrito por Agatha Christie, já estão presentes as marcas que a tornarão a maior escritora de suspense de todos os tempos: o mais famoso detetive, as personagens extremamente bem caracterizadas, a trama em que todos são suspeitos e o final estarrecedor, com todas as personagens reunidas – final que foi alterado pelo primeiro editor e aparece restaurado nessa versão.

Comentário:
31/12/2023

Finalizando as leituras do ano com essa releitura maravilhosa. Não farei resenha pois já tem uma aqui no blog mas reitero minha admiração por essa estória e por essa autora incrível.
Amei esse livro assim como na primeira vez que li. Quanto talento da Agatha! Logo em seu primeiro livro, uma das tramas mais mirabolantes com um final delicioso!
Achei excelente a Editora Globo ter colocado os dois finais, aquele que se dá numa sala com todos os suspeitos (e o que virou sua marca registrada) e que o que foi descartado pelo editor na época da publicação e que se passa dentro do tribunal.
Agradecimento especial à irmã da Agatha Christie, que a desafiou a escrever um livro de mistério e fomos presenteados com O Misterioso Caso de Styles.

Nota: 5 ★

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22 de outubro de 2022

O mistério dos três pedaços - Sophie Hannah

 


Ao chegar em casa após o almoço, Hercule Poirot é abordado por uma mulher irada. O motivo de tamanha revolta? Ter recebido uma carta em que o detetive a acusa de assassinato!
Poirot, no entanto, está tão confuso quanto ela, pois jamais enviou aquela mensagem.
Logo a situação ganha novas proporções quando outras três pessoas batem à porta do belga com a mesma missiva.
Algumas delas afirmam que nem conheciam Barnabas Pandy, o falecido em questão, e a neta dele diz que a morte de seu avô foi um acidente.
Poirot se vê, então, envolvido em mais um surpreendente mistério. Quem, afinal, enviou aquelas mensagens? E por quê? Quem é Barnabas Pandy?
Ele foi mesmo assassinado? Alguém está em busca de confusão, e Poirot terá que usar suas pequenas células cinzentas para montar esse confuso quebra-cabeça.



RESENHA:
22/10/2022

Em O Mistério dos Três Pedaços Poirot é forçado a investigar uma morte quando várias pessoas começam a bater na sua porta acusando-o de ter enviado cartas que os acusam de assassinato.
Poirot não consegue convencê-los de que não é o autor delas, mas ninguém acredita nele. Então ele decide procurar informações sobre a morte de Barnabas Pandy, um senhor de idade avançada que morreu de causas naturais. Agora em dúvidas sobre a causa da morte, ele vai interrogar por conta própria as pessoas relacionadas ao Sr. Pandy.
Durante a investigação ele vai descobrir segredos de todos envolvidos mas vai ser difícil conseguir fazer a conexão dessas quatro pessoas, aparentemente desconhecidas umas das outras.

Nessa empreitada ele terá a ajuda do inspetor da Scotland Yard, Edward Catchpool, que é o narrador da estória. Foi impossível não lembrar das narrativas do Hastings.

Quanto a escrita devo dizer que não tem defeitos. Sophie Hannah está longe de ser uma imitadora, ela tem seu estilo próprio de escrita e consegue entregar uma estória que nos remete aos tempos de Agatha Christie. A linguagem, o estilo de diálogos, tudo bem feito e sem exagero. 
A trama em si não é ruim - prefiro "Os Crimes do Monograma" - , mas a narrativa fica por conta desse único mistério. Não acontece muita coisa diferente no livro e as mesmas pessoas são investigadas e interrogadas o tempo todo. Achei que faltou mais ação dentro da estória.
O final, quando Poirot revela suas descobertas foi muito bem sacado. Achei o assassino e sua motivação bem pensado. Porém a autora se estende demais na explicação. Eu já tinha entendido o que aconteceu mas ela continua explicando. No fim acabou se tornando cansativo.
Não foi nada espetacular mas achei sim um bom livro.
Recomendo somente para quem não tem preconceitos quanto à autora. Por que ler o tempo todo reclamando, não deixa a estória melhor.

Nota: 3,5 ★

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1 de julho de 2022

Os Quatro Grandes - Agatha Christie

 



Poirot está se preparando para sua primeira travessia transatlântica. O destino? A América Latina, mais precisamente o Rio.
Mas pouco antes de embarcar, um homem invade a casa do investigador. O intruso se comporta como um louco, chamando por Poirot, rabiscando febrilmente o número 4 e balbuciando palavras desconexas. Até que, como num transe, começa a falar sobre os Quatro Grandes. Mas quem são eles? Uma organização clandestina?
Hercule Poirot se vê em meio a uma intriga internacional, que envolve armas secretas, sequestros, laboratórios subterrâneos e fugas de tirar o fôlego.







RESENHA:
01/07/2022

Nessa aventura de Poirot e Hastings, a dupla vai encarar o mais longo e complicado caso de suas vidas. Descobrir quem faz parte da organização chamada de Os Quatro Grandes e ainda prendê-los.
Talvez essa seja a primeira vez que Poirot tem um inimigo tão inteligente quanto ele e por isso sua busca levará meses e o detetive vai precisar usar de todas as artimanhas para prender essas pessoas.
Uma trama cheia de mortes, as mais violentas possíveis - ainda que as descrições sejam leves - e muitas armadilhas. Poirot e Hastings estarão em perigo em muitas ocasiões e além de resolver esses crimes, o nosso detetive ainda vai proteger seu tão querido amigo Hastings.

Eu adorei esse livro. No começo não estava me prendendo mas depois apenas devorei.
Estou acabando os livros da Agatha com muita tristeza. Eu amo demais essa autora e suas obras.
Fui deixando esse e outros poucos livros que envolvem espionagem para o final por ser um tema que não gosto muito, mas sendo dela eu vou ler todos.
Quando finalizar, vou reler novamente. Agatha é a única autora que tenho realmente vontade de reler tudo de novo!

Nota: 4 ★

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14 de dezembro de 2021

O Natal de Poirot - Agatha Christie (Releitura)

 

Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...


Releitura em 14/12/2021
Atualizando minha resenha após 8 anos!
Uma releitura maravilhosa, como se fosse a primeira vez. Não me recordava nada da estória, apenas a maneira que o crime foi cometido. Não me lembrava do assassino e nem das suas motivações.
A Agatha é a única autora que releio. É sempre um prazer enorme!

Aqui na trama, o patriarca da família é assassinado na véspera do natal. Fora Albert que mora com ele, os outros filhos são afastados do pai mas atendem o pedido do velho e vão todos passar o natal com a família reunida.
Cada um dos filhos teriam motivos para matar o pai? Quais segredos eles escondem?

Uma trama engenhosa, incrível, deliciosa! Sou capaz de apostar que ninguém vai adivinhar um final desses!
Recomendo demais! Leiam, leiam!!

Nota: 5 ★♥

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1 de abril de 2021

Morte nas Nuvens - Agatha Christie

 


O assento n° 9 dava a Hercule Poirot a localização perfeita para observar seus companheiros de vôo.
À direita, ele podia ver uma bela jovem, visivelmente apaixonada pelo homem ao seu lado.
Mais adiante, o assento n° 13 era ocupado por uma condessa que mal disfarçava o vício da cocaína.
Do outro lado do corredor, no assento n° 8, sentava-se um escritor de contos policiais, às voltas com um marimbondo impertinente.
O que Poirot ainda não tinha percebido era que atrás dele no assento n° 2, estava caído o corpo sem vida de uma mulher.

Para os passageiros que vinham de Le Bourget, o breve vôo do Prometeu sobre o canal da Mancha prometia ser tudo, menos uma viagem de rotina.




RESENHA:
01/04/2021

Releitura de um dos primeiros livros que li da Agatha, ainda na época da adolescência. Não me recordava de absolutamente nada e foi tão delicioso que terminei em 1 dia!

O crime dessa vez acontece dentro de um avião, mais precisamente no setor traseiro.
Pouco antes de aterrissar em Londres, o comissário percebe que uma das passageiras não responde ao chamado e um doutor presente no vôo constata que ela está morta a pouco tempo.
No chão é encontrado algo que chama atenção, principalmente do detetive Poirot que também percebe uma marca de picada no pescoço da falecida.
Assim que o avião pousa, todos os (poucos) passageiros e a equipe são interrogados pelo inspetor Japp e são liberados.
Após algum tempo há uma audiência sobre a morte e apesar de todos os passageiros serem suspeitos, não há evidências suficientes para acusar alguém.
Entretanto Japp e Poirot continuam cada um com sua investigação, começando pelo processo de eliminação. Quem não teria motivo ou oportunidade de matar a senhora.
Esse acaba se tornando um caso muito difícil para os investigadores, pois é praticamente impossível alguém ter matado a mulher sem que algum outro passageiro percebesse.

Que livro top! Eu sempre desconfio de todo mundo até que acerto alguém, mas nesse livro eu não suspeitei de todos. Já de cara eliminei alguns e tive quase certeza de um outro específico mas passei longe! Não acertei o culpado, nem o motivo e muito menos como foi cometido.
Amei! Recomendo à todos!
Agatha é disparada minha autora favorita da vida! Ela está tão no topo que ninguém a alcançará lá ♥

Nota: 5 ★

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8 de setembro de 2020

Morte no Nilo - Agatha Christie

 


Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais...
Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade.
Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça.
O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça.

RESENHA:
08/09/2020

Morte no Nilo é um dos clássicos de Agatha Christie protagonizado com sucesso por Hercule Poirot.
O detetive está de férias pelo Egito mas como sempre acontece, o crime o persegue onde quer que ele vá. E aqui particularmente, ele já o começa prever desde o início de sua viagem, onde ele encontra um casal em lua de mel que era para estar transbordando felicidade, mas a ex namorada/ex melhor amiga do casal está fazendo o mesmo roteiro.
A princípio o casal ainda tenta acreditar que é uma coincidência, mas conforme a moça aparece em todos os lugares que eles visitam daí então acaba o sossego deles.
Jacqueline está decidida a infernizar a paz do casal, ainda que Poirot muitas vezes a desaconselhe. 
Após todos embarcarem no navio por uma viagem de 7 dias pelo Nilo, o crime enfim acaba acontecendo e Poirot vai investigar o caso com a ajuda do coronel Race, que está na viagem por conta de uma outra investigação.
Conforme o detetive avança nas suas buscas, ele descobre que na viagem tem mais pessoas com motivos para matar Linnet do que ele imaginava.

Vou ser bem sincera e dizer que matei a charada logo de cara. Em nenhum momento outra pessoa me passou pela cabeça e se tivesse sido diferente aí sim eu teria ficado surpresa. Teve um ou outro detalhe que Poirot descobre e não revela ao leitor então não tinha como acertar mesmo, mas no final aconteceu como eu previa.
Mas apesar de acertar o culpado, eu amei a estória. Os personagens são bem peculiares, cheio de segredos e outros bem racistas e preconceituosos, o que infelizmente era algo bem comum na época e bem retratado pela autora.
Crimes que acontecem em ambiente fechado, onde o culpado não tem para onde fugir ainda são meus preferidos.
Se você ainda não leu Morte no Nilo, recomendo a leitura o quanto antes. E se você não conhece Agatha Christie, está esperando o quê? :)
Destaque para essa capa maravilhosa onde os cabelos da personagem se fundem com o Nilo. Uma das minhas edições favoritas da vida!

Nota: 5 ★

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7 de agosto de 2020

A Morte da Sra. McGinty - Agatha Christie


O caso parecia simples: a sra. McGinty foi assassinada por seu inquilino, James Bentley, que lhe roubou trinta libras. 
Desempregado e sem dinheiro, Bentley teve o motivo e a oportunidade e por isso foi considerado culpado. 
Mas quando o superintendente Spence pede a Poirot que investigue melhor o caso, o detetive belga imediatamente percebe que um grande erro foi cometido. Agora, Poirot terá que correr contra o relógio para resgatar um homem inocente da execução – e também para salvar a própria vida. 
Agatha Christie combinou seu talento para criar histórias instigantes com um inesperado toque de humor, fazendo de A morte da sra. McGinty um de seus mistérios mais surpreendentes e divertidos.


RESENHA:
07/08/2020

Agatha é a única que tem permissão para me fazer de trouxa :)
Essa mulher é simplesmente genial! Além da suas estórias engenhosas nunca terem um furo sequer, ela conseguiu a maestria de criar mais de 80 livros sem repetir nenhuma trama.
Fiquei de cara com esse livro! Nem suspeitei desse assassino, muito menos de suas motivações.

Nessa trama Poirot é chamado pelo superintendente Spence para rever o caso de James Bentley, condenado por assassinar a sra. McGinty. Mesmo sendo ele a apresentar as provas que o condenou, Spence acredita que o rapaz não é o culpado porém ele não consegue imaginar mais nenhum outro suspeito.
Poirot claro, aceita e imediatamente começa suas investigações mas não consegue achar um único motivo para esse crime. Como o detetive pensa sempre muito além, ele acaba fazendo perguntas onde a polícia jamais iria por considerar perda de tempo. E é num desses lugares menos prováveis que Poirot descobre a primeira pista que o coloca no rumo certo, uma simples mudança de rotina da sra. McGinty.
Poirot trouxe momentos hilários se hospedando numa casa que vai totalmente contra tudo que ele suporta em termos de limpeza e alimentação. Aqui ele já está mais velho e ainda com menos paciência para essas "falhas", sempre prezando pela ordem e o método.
E aparição da sra Oliver ainda que pequena, contribui muito para a estória. Não me lembro de Agatha ser tão óbvia em deixar a personagem tão parecida com ela. Quando a sra. Oliver fala do detetive que ela criou e que detesta mas não pode matar por que os leitores o amam e as modificações que os teatrólogos insistem em fazer nos seus livros rsrsrs. Adorei!
Leiam esse livro! A maneira que ela construiu uma trama amarrando crimes do passado com o presente, foi incrível! Zero defeitos!

Só me rendo por essa mulher ♥ 

Nota: 5 

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13 de setembro de 2019

Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie


Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot.  Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?  É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história.

Tradução: Clarice Lispector

RESENHA:
13/09/2019

Há muito tempo tenho esse livro e o único motivo de ter adiado tanto essa leitura é pelos comentários negativos à respeito.
Espero com o tempo deixar de ser influenciada assim, não é sempre que ocorre e na maioria das vezes não concordo com as opiniões.
É o caso de Os Elefantes não esquecem. Não é uma obra prima da Dama, porém está longe de ser um livro ruim.
Na verdade esse é o livro mais fácil dela que já li até hoje! É praticamente impossível você não resolver esse mistério. Parece que Agatha resolveu pegar leve e dar um crime de bandeja para nós leitores resolvermos.
Esse livro também é comparado ao Cinco Porquinhos, mas só por que o crime é resolvido após ter se passado muitos anos e diferente da maioria esmagadora, eu gostei mais desse.
Aqui não teremos um grande mistério e nem tantas pessoas a serem "entrevistadas" já que a maioria eram crianças ou idosas na época e por isso a estória é bem curtinha, apenas 165 páginas.
Por ser rápido é bem gostoso de se ler e nem um pouco cansativo.
Aconselho a nunca deixar nada da Agatha Christie para trás, pois graças à Deus somos pessoas com gostos e opiniões divergentes e o que não agrada um pode ter efeito contrário no outro. Toda obra dela é rica em conhecimento, de diferentes maneiras e sempre um ótimo entretenimento.

Nota: 4 ★

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7 de fevereiro de 2019

Seguindo a Correnteza - Agatha Christie


A ação do livro acontece em 1946. Gordon Cloade é um homem muito rico que costumava ajudar seus familiares. Com o fim da segunda guerra mundial, Gordon se casa com Rosaleen Underhay, uma viúva muito mais jovem que ele. Pouco tempo depois, a casa de Gordon é bombardeada, ele morre e Rosaleen herda os bens do marido.

A família Cloade fica muito contrariada, mas tem que aceitar esta situação, já que não existe um testamento que faça a distribuição dos bens para os familiares.

A cunhada de Gordon, interessada em espiritismo, procura Hercule Poirot para pedir sua ajuda. Um espírito revelou que o primeiro marido de Rosaleen na verdade não morreu. Se o marido fosse encontrado, o casamento de Gordon não seria válido e assim a família poderia tomar posse da herança.

Um dia, chega na cidadezinha onde vivem os Cloade, um homem que diz que o ex-marido de Rosaleen está vivo e é assassinado. O problema se torna complexo, e somente Hercule Poirot tem condições de reunir todas as informações e desvendar o mistério.

RESENHA:
07/02/2019

Não sei por que demorei tanto para ler esse livro. Narrativa ágil, muitas reviravoltas, vários personagens que se destacam e se comportam como se a qualquer momento fossem se revelar.

Imagine 6 pessoas da mesma família completamente dependente financeiramente de um único parente, aí esse parente casa e morre em questão de 2 semanas apenas e essa nova esposa herda tudo. Porém se a nova esposa morre, o dinheiro volta pra família.
Ingredientes perfeitos para um delicioso romance policial e ainda mais escrito pela Agatha, não poderia dar errado. E não deu, lógico!
À princípio era tudo meio óbvio dava pra imaginar o que iria acontecer, mas não. A cada capítulo as situações iam mudando e tomando um rumo diferente.
Eu devorei esse livro. Quando a trama é recheada de bons diálogos e pouca narrativa, a leitura flui facilmente.
Assim como em todos livros dela, eu sempre desconfio de todo mundo. Ninguém ali é 100% confiável, então geralmente não fico surpresa com o assassino pq em algum momento eu desconfiei dele. O que me surpreende sempre é a trama que envolve o assassino e o assassinado. É sempre inteligente, bem desenvolvido, infalível!
Nesse livro em especial, cheguei a desconfiar d@ culpad@ mas descartei rapidamente, mas o final foi genial! Eu fui surpreendida mais uma vez pela perspicácia dessa autora que tanto admiro.
Eu só não gostei do último capítulo. Foi uma pena, achei que aquele final não foi legal.
Dá pra ser mais fã ainda? Dá sim!!!

Nota 5 

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10 de dezembro de 2018

A Terceira Moça - Agatha Christie




Hercule Poirot estava em paz com seus pensamentos e seu café da manhã de chocolate quente com brioche quando é interrompido por uma jovem. Ela confessa que pode ter cometido um assassinato e, em seguida, desaparece. Na efervescência da Londres dos anos 60, e em meio a rumores nebulosos de que a moça está envolvida com o uso de psicotrópicos, revólveres e canivetes, o lendário detetive belga tenta descobrir se ela é culpada, inocente ou até mesmo insana.
Para desvendar esse mistério, Poirot vai precisar de mais do que uma série de coincidências fortuitas e da ajuda de sua amiga Ariadne Oliver – ele terá de se adaptar aos novos tempos e ultrapassar as barreiras entre as gerações.

RESENHA:
10/12/2018

A terceira moça foi escrito em 1966 e conta a estória de Norma Restarick que um dia entra desesperada no apartamento de Poirot e pede sua ajuda dizendo que acredita ter matado alguém. Porém ela o acha muito velho e sem capacidade de ajudá-la e sendo assim vai embora sem nem mesmo dizer seu nome, deixando o detetive cheio de perguntas e com o ego ofendido.
Numa conversa com Ariadne Oliver ele vai descobrir o nome da moça e fica sabendo que ela o procurou por sugestão da própria escritora. 
Agora os dois farão suas buscas e investigações para descobrir o paradeiro da Norma e se houve mesmo algum crime, já que nenhum assassinato chegou ao conhecimento da polícia.
Ariadne vai meter o nariz na vida de alguns jovens e chega até mesmo a correr risco, enquanto Poirot com mais sutileza e algumas mentiras vai se enfiar na casa da família da moça.

Mais da metade do livro é cheio de suposições e poucas descobertas. Até mesmo Poirot se sente desanimado com a falta de ligação entre as informações e foi um dos motivos da leitura ter desacelerado um pouco.
Eu achei o livro previsível demais. Aquilo que aconteceu era o esperado desde o começo e o culpado(a) óbvio demais para mim, mas a maioria da resolução eu não imaginei mesmo e é dessa maneira que a Agatha sempre me surpreende.
Mesmo não ficando entre os favoritos é uma leitura que recomendo demais, incrível como a Agatha escreveu tantas estórias sem se repetir em nenhuma.

Dica* Não assista ao filme sem ler o livro pois fugiram muito do original.

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12 de setembro de 2018

Os Relógios - Agatha Christie



Um homem desconhecido é encontrado morto na casa de uma cega. Na cena do crime, quatro relógios parados na mesma hora: quatro e treze.
Sem qualquer pista do assassino ou da identidade da vítima, o detetive Colin Lamb, do Serviço Secreto inglês, pede ajuda a Hercule Poirot. Ao iniciar a investigação, o detetive afirma que o caso é simples, mas ele logo percebe que a solução não é tão óbvia, principalmente quando outros dois assassinatos são cometidos em circunstâncias misteriosas.

RESENHA:
12/09/2018

Em Os Relógios encontramos uma trama bem complicada de se resolver.
Um morto sem identificação na sala de uma senhora cega, com quatro relógios parados na mesma hora que não pertencem à dona da casa e a pessoa que o encontrou foi uma estenógrafa que tinha recebido ordens de trabalhar para a senhorita Pebmarsh, só que esta não tinha solicitado nenhum serviço.
São muitos enigmas que deixam os investigadores num beco sem saída e enquanto não descobrem a identidade do morto, o caso não anda.
Será que tudo faz sentido ou é apenas para confundir?
Colin Lamb, amigo de Poirot, resolve procurar o detetive que se encontra em idade avançada e carente de novas aventuras e pede que o ajude nesse caso. Ele então o desafia a desvendar o crime sem se levantar de sua poltrona, apenas com as informações que Lamb passar.
Não resta dúvidas que o brilhante detetive irá conseguir uma resolução para esse mistério.

Eu gostei bastante do livro e não tive a menor chance com ele, não consegui desvendar nada!
Desconfiar da pessoa até desconfiei por que isso eu faço com todos os personagens e em todos livros do gênero, mas foi logo descartado e nem sonhei com tal desfecho.
Como sempre tudo tem uma explicação, até mesmo o final difícil de se desvendar.
Adorei não ter descoberto nada, geralmente eu descubro o culpado (nunca o motivo) então posso dizer que esse livro foi mesmo uma grande surpresa para mim.
Só não ficou entre os favoritos por que senti muita falta de Poirot, dos seus questionamentos. Ele aparece muito pouco, acho que a autora levou literalmente em conta a idade dele (rs)
Mas a trama é ótima e envolvente, foi sem dúvida uma ótima leitura, escolhida especialmente para o mês de comemoração do aniversário de Agatha e a estória coincidentemente se passa em setembro.
Recomendo!

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31 de julho de 2018

Poirot Investiga - Agatha Christie



Poirot investiga reúne 14 textos em que o detetive Hercule Poirot é desafiado por enigmas de solução aparentemente impossível. São narrados pelo capitão Hastings e contêm diversos mistérios envolvendo assassinatos, roubo, desaparecimentos entre outros.
Apesar de curtos, Agatha mostra toda sua genialidade em apresentar casos aparentemente difíceis de desvendar mas bem possíveis aos olhos do grande Hercule Poirot.

São eles:

A Aventura do Estrela do Ocidente ♦
Nessa estória, Poirot é procurado pela atriz Mary Marvell que precisa de um conselho. Ela recebeu algumas cartas anônimas onde dizia que ela deveria se livrar do diamante Estrela do Ocidente.
Porém quando a srta. Mary não aceita a sugestão do detetive, ele decide tomar providências apenas para o seu próprio prazer.
Aqui podemos ver como Poirot de diverte com as ideias furadas do capitão Hastings, que também sente um certo prazer quando pensa que o amigo está errado.

A tragédia de Marsdon Manor
Nesse segundo conto, Poirot é contratado pela seguradora para investigar a morte do sr. Maltravers. Se for suicídio a esposa não receberá a apólice.

A aventura do apartamento barato
Depois que Hastings conta à Poirot sobre um apartamento alugado por um preço muito abaixo do mercado, ele vai investigar e descobre algo bem maior.

O mistério de Hunter's Lodge ♦
Poirot é procurado por um homem que deseja descobrir o assassino do tio, porém se recuperando de uma gripe ele pede que Hastings investigue e o informe. Hastings se sente importante, mas é o próprio Poirot que desvenda o crime mesmo a distância.

O roubo de um milhão de dólares em obrigações do tesouro ♦
Uma jovem procura Poirot e pede sua ajuda no roubo de obrigações do tesouro. Os títulos foram roubados enquanto estavam em posse de seu noivo, durante uma viagem.

A aventura da tumba egípcia ♦
Após uma série de mortes relacionadas à abertura de uma tumba egípcia, Poirot vai até o Egito à pedido da viúva de uma das vítimas, receosa que o mesmo possa acontecer ao seu filho.
Nenhuma morte tem ligação com outra pois ocorreram de formas diferentes e agora Poirot precisa agir antes que se tenha outra vítima.

O Roubo das jóias do Grand Metropolitan ♦
Poirot e Hastings resolvem passar um final de semana no Grand Metropolitan e presenciam o momento em que a Sra. Opalsen percebe que seu colar de pérolas foi roubado dos seus aposentos. Poirot, claro, vai recuperar a joia e encontrar o culpado.

O primeiro ministro sequestrado ♦
Poirot é contatado por Lorde Estair, líder do governo na Câmara, para que encontre o primeiro ministro que foi sequestrado.

O desaparecimento do sr. Davenheim ♦
Poirot aposta com Japp que consegue resolver o mistério do desaparecimento do banqueiro sem precisar sair de Casa, apenas usando as células cinzentas. Japp dá à ele o prazo de uma semana para encontrar o paradeiro do homem.

A aventura do nobre italiano ♦
Dr.Hawker recebe o telefonema de um paciente agonizante enquanto visita seu amigo Poirot. O médico então o convida para acompanhá-lo até o hotel onde o homem se encontra.

O caso do testamento desaparecido ♦
Após perder o tio, a única herdeira da fortuna pede que Poirot a ajude descobrir o esconderijo do testamento do tio que ele escondeu para testar a inteligência da sobrinha. Ela tem apenas 1 ano para encontrá-lo antes que a fortuna vá para a caridade.

A dama de véu ♦
Uma jovem pede que Poirot recupere uma carta que está nas mãos de um chantagista, carta que coloca em risco seu noivado com um duque.

A minha perdida ♦
Poirot conta ao amigo Hastings como resolveu um caso de documentos roubados de uma mina e por isso recebeu muitas ações como forma de pagamento.

A caixa de bombons ♦
Aqui nesse conto, Poirot relata à Hastings seu único fracasso quando ainda era um detetive da polícia belga.

Nota: 4★

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30 de setembro de 2017

A Mansão Hollow - Agatha Christie



Um inofensivo convite para almoçar na Mansão Hollow logo se transforma em mais um caso a ser desvendado por Hercule Poirot. A cena do crime parece um tanto artificial - o corpo de um homem agonizando na beira da piscina, sua mulher logo ao lado segurando um revólver, e ainda três testemunhas. Seria na verdade uma encenação, uma brincadeira de mau gosto para provocar o detetive? Infelizmente, para a vítima, não. Indo contra todas as evidências, Poirot não demora a descobrir que a arma que aquela mulher tinha nas mãos não era a mesma que matou seu marido. O que aconteceu, então?

RESENHA:
30/09/2017

Finalizando as leituras do mês e a maratona Setembro Policial com esse livro da Dama.
Essa foi uma leitura mais arrastada que o previsto, não empolgou e o desfecho não surpreendeu.

Poirot juntamente com outras pessoas, é convidado para um almoço na mansão Hollow. Acontece que quando ele chega já dá de cara com um assassinato, que no primeiro momento ele pensa ser uma brincadeira de mal gosto.
Ao mesmo tempo, outras pessoas chegam na cena do crime, vindo de direções diferentes. Todos ali são possíveis suspeitos e Poirot vai ter muito, mas muito trabalho para desvendar esse crime.

O detetive aparece pouco e sendo ele o astro, fez muita falta na estória.
Apesar das descrições emocionais dos personagens serem se extrema importância para a trama, acabei perdendo um pouco do interesse por causa da demora em chegar a parte investigativa.
Sinto em dizer que os personagens me cansaram, principalmente a anfitriã, Lady Angkatell. Mulher faladeira demais, praticamente tudo que saía da boca dela eram frases sem sentidos, me perdia nas divagações dela e pra mim não acrescentou nada à trama.
A estória vai focar mais no lado humano de cada personagem, seus comportamentos e problemas, quase não sobrando espaço para investigação. Sobrou "romance" e faltou o "policial". 
Senti falta daqueles momentos em que o Poirot tem uma ideia e a deixa suspensa no ar para que o leitor embarque na imaginação e force as células cinzentas para tentar entender as pistas. 
Se a intenção da autora era focar mais o lado humano, posso dizer que ela conseguiu.

Ainda que não tenha me surpreendido, Agatha é Agatha né, por isso vale a leitura. 
Vou dar nota 3,5 por que já li outros dela bem melhores que esse.

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6 de setembro de 2017

Cipreste Triste - Agatha Christie



A dona de uma mansão no interior da Inglaterra morre durante o sono, depois de padecer de uma longa doença. Enquanto a família ainda se recupera do golpe, uma jovem aparece morta nas redondezas. Quando a bela Elinor é incriminada mediante provas aparentemente irrefutáveis, Hercule Poirot é a única pessoa que pode provar sua inocência. Para chegar à verdade dos fatos, ele terá de travar um embate sem igual na justiça inglesa.
Este é o primeiro romance de tribunal protagonizado pelo mais famoso personagem da Rainha do crime.
Publicado em 1940, Cipreste triste foi escrito em plena Segunda Guerra Mundial, um período de intensa produção na carreira de Agatha Christie, que se tornaria um dos nomes mais célebres do século XX em matéria de histórias de tribunal imortalizadas no cinema.

RESENHA:
06/09/2017


Geralmente acerto o culpado nos livros da Agatha apesar de quase sempre errar o por quê, mas nesse livro fui completamente enganada! E isso foi um dos motivos pra ter entrado na minha lista de favoritos :-)

A estória é ótima, prendeu minha atenção do início ao fim!
Começa no tribunal com o julgamento de Elinor e logo em seguida começa a narrativa de como tudo aconteceu.
Elinor e Roderick são noivos e se conhecem desde crianças, pois ela é sobrinha de Laura Welman e ele sobrinho do marido dela, já falecido.
Os dois resolvem visitar a tia pois sua saúde já se encontra muito frágil e alguns dias depois ela vem a falecer.
Os prováveis herdeiros seriam os dois, mas há também a filha da caseira, Mary, que foi criada desde bebê ali na mansão e que talvez poderia herdar algo.
Porém, após a morte da tia, algumas coisas começam a mudar, principalmente o noivado dos dois.
Quando a segunda pessoa morre, as circunstâncias do crime apontam a sobrinha Elinor e todas as provas a incriminam.
Porém, um jovem apaixonado vai intervir à favor dela e pede socorro à Poirot que aceita investigar mesmo que seja para provar a culpa da moça.
Enquanto investiga, Poirot descobre alguns segredos e muitas mentiras que à princípio vão confundi-lo mas com o tempo e umas perguntas a mais, ele verá a verdade.

"As mentiras revelam tanto quanto as verdades para quem escuta. Às vezes revela até mais"

Eu tinha dois prováveis suspeitos, tinha certeza que era um ou o outro mas quebrei a cara bonito rsrs
Mesmo faltando poucas páginas para acabar, ainda tinha muitas dúvidas e nenhuma certeza.
O final se dá no tribunal com o júri dando o veredito, mas é sempre aquela explicação do Poirot de como tudo aconteceu que é o ápice da estória.

Eu recomendo sim, Agatha Christie merece todas as honras e títulos por que ela é genial!


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30 de junho de 2017

Morte na Rua Hickory - Agatha christie


A eficientíssima secretária de Poirot, Miss Lemon, excepcionalmente chega atrasada, e comete alguns erros. O motivo é o seu nervosismo relativo a um problema da sua irmã, uma senhora igualmente eficiente, que gerencia uma pensão para estudantes estrangeiros, situada a Rua Hickory 26, em Londres. É que nos últimos meses têm acontecido alguns fatos estranhos e desagradáveis que a Sra. Hubbard não consegue administrar adequadamente: são roubos e atos de vandalismo inexplicáveis.
Poirot decide ajudar a Sra. Hubbard, mas em alguns momentos se sente meio perdido no meio de tantas situações aparentemente independentes umas das outras. E o problema se agrava, pois, após Poirot ter visitado a pensão, houve também um assassinato e, depois, ainda outro.

Mas Poirot não se deixa vencer e, junto com o inspetor Sharpe, consegue reunir as informações que dão sentido aos fatos acontecidos na Rua Hickory. E, finalmente, Miss Lemon se tranquiliza e Poirot pode contar novamente com a sua grande eficiência.

RESENHA:
30/03/2017

Para finalizar as leituras do mês de junho, escolhi esse da Agatha Christie que é bem curtinho e se você pegar com tempo dá pra ler em um dia.

Quando Poirot percebe que sua eficiente secretária está cometendo erros grotescos devido à preocupação com sua irmã, ele resolve ajudá-la.
A Sra. Hubbard, irmã da srta. Lemon, é governanta numa pensão de estudantes, na maioria estrangeiros. Depois que muitos pertences pessoais dos estudantes começam a sumir, Poirot interfere e com eficiência consegue que o culpado confesse, porém ele não consegue ver ligação entre os objetos roubados. 
O que para todos deu-se como assunto resolvido, Poirot ainda fica com uma pulga atrás da orelha e acredita que algo está errado justamente pelo roubo ser de objetos aleatórios.
Então quando um estudante aparentemente se suicida, o detetive volta à pensão e tenta encontrar o motivo e uma relação entre a morte com os objetos roubados. 
Quanto mais depressa ele resolver esses crimes, mais cedo terá sua eficiente secretária de volta.

Esse livro apesar de agradável, não fica nem entre os dez mais da autora. A quantidade de personagens na estória acaba confundindo um pouco o leitor e por ser curta não tem muitas reviravoltas e surpresas. Também desconfiei logo de cara do culpado, na minha opinião ficou bem óbvio.
Mesmo assim eu gostei do livro. Agatha consegue criar situações e cenários deliciosos para nos entreter e a maneira como ela conduz o enredo é sempre prazeroso para os leitores, sem deixar falhas ou furos.

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