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11 de dezembro de 2016

Nem Tudo Será Esquecido - Wendy Walker


Um dos suspenses psicológicos mais elogiados nos Estados Unidos Tudo parece perfeito na pequena Fairview, em Connecticut, até a noite em que a adolescente Jenny Kramer é violentada durante uma festa. Nas horas posteriores, ela é medicada com uma droga controversa para que as memórias da violência sejam apagadas. Mas, nas semanas que se seguem, enquanto se cura das dores físicas, Jenny percebe que guardou nuances daquela noite. O pai, obcecado por sua incapacidade de descobrir quem abusou de sua filha, busca justiça, enquanto a mãe tenta fazer de conta de que o crime não abalou seu mundo cuidadosamente construído. Segredos da família e do círculo próximo começam a vir à tona durante a busca incessante pelo monstro que invadiu a comunidade – ou que talvez sempre tenha estado lá –, guiando este thriller psicológico para um fim chocante e inesperado.

RESENHA:
11/12/2016

Como fã assumida do gênero, assim que vi a sensação que esse livro estava causando com seu lançamento, rapidamente adicionei à minha lista e comecei a ler assim que o adquiri.
Porém o livro foi uma grande decepção! Já nos primeiros capítulos pude perceber que a leitura não iria funcionar para mim, já que se tratava de uma narrativa cansativa e cheia de vai e vem.
A estória não segue uma sequência. Ela alterna passado e presente e também estórias de outras pessoas e do próprio narrador.
A princípio você não sabe de quem se trata, mas logo nos primeiros capítulos ele se apresenta.
Ele vai contar desde a noite em que Jenny foi violentada, até a resolução final. Mas como eu disse anteriormente, ele não segue uma ordem. Tudo é contado meio resumidamente, intercalando com outros acontecimentos e foi essa maneira de escrita que me incomodou e fez com que a leitura se arrastasse por semanas.

Os personagens não me agradaram.
Fora Jenny, a vítima de apenas 16 anos, os outros personagens não conseguiram se destacar. A mãe, mesmo com seus motivos, é uma mulher detestável ao meu ver. O pai submisso.
Outros personagens que não convêm listar, tampouco me agradaram. E não menos importante, o narrador!
Esse com o passar dos capítulos, caiu consideravelmente em meu conceito. Achei-o arrogante e acima de tudo, manipulador.
Após a página 150 que eu me interessei mais pela estória, porém ainda assim, não a ponto de devorá-la. Mas me firmei na leitura para enfim poder finalizá-la e descobrir o que tanto as pessoas elogiaram.
Apesar da trama que move o livro ser muito instigante, o que não funcionou pra mim foi a maneira que ela foi contada. Teria sido um ótimo suspense, se tivesse sido conduzido diferente.
Também tem muitas questões psicológicas interessantíssimas tratadas no livro, mas como não era o que eu procurava na leitura naquele momento, também me cansou. Talvez pelo fato de achar que era apenas para dar volume ao livro.
Em outro momento, tenho certeza que adoraria saber sobre o assunto, já que TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) é muito rico e interessante.
Por hora eu queria mesmo era saber quem tinha causado aquilo com a protagonista e não me estender em questões médicas.
O final foi decepcionante. Totalmente inesperado, mas achei sem sentido algum em relação à estória contada. Definitivamente esse final não colou pra mim.
Enfim, assumidamente faço parte da minoria e essa é apenas a minha opinião. Com certeza esse livro não fará parte da minha lista de thrillers favoritos ;-)


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